AGENDA DE EVENTOS

Prezado Colega,

Estarei ministrando a palestra: Contabilidade Pública - aspectos Gerais Veja a seguir os dados da palestra.

Data: 29/11/11
Horário: das 14h00 às 18h00
Período de Inscrição: 22/11 à 28/11/11
Local: SESCON SP - Regional Osasco
Endereço: Rua Lírio, 82 - Jardim das Flores

Público Alvo: Somente Contabilistas, Empresários da Contabilidade registrados no CRC, com situação regular, Estudantes de Contabilidade (últimos anos-semestres) com cadastro no CRC.

Representando o CRC-SP: JOSE AUGUSTO CORCHOG DE VASCONCELOS Informações: (11) 3684-0255 -

Delegacia Regional CRC SP de Osasco mais informações:

www.crcsp.gov.br


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

II SEMINÁRIO INTERNACIONAL E FÓRUM
NACIONAL DE CONTABILIDADE PÚBLICA

Por: Valmir Leôncio da Silva


                       Terminou ontem o Seminário e o Fórum sobre Contabilidade Pública em Belo Horizonte no período de 20 a 22 de setembro. Estiveram presentes mais de 1.600 pessoas, um público bastante grande (fora os que ficaram em fila de espera e não puderam participar) que estava querendo saber quais são as novidades na área Pública. Como participante do evento fazerei um breve resumo sobre alguns pontos abordados.Obs. colocarei apenas os nomes dos palestrantes, para maiores informações vejam a programação abaixo:

Nelson Machado, apresentou dados do Governo Federal, (cá prá nós um pouco partidário):
a) afirmou que segundo o IBGE o nível de desemprego diminuiu para uma taxa de 6,7%, a menor da série histórica iniciada em 2002, e que o mercadoi de trabalho brasileiro está voltando a crescer no mesmo ritmo ue tinha no período pré-crise (agosto/2008)
b) o déficit Público caiu consideravelmente nos últimos 03 anos, mais de 32 milhões de pessooas sairam da classe "E" e "D" e foram para a "C",
c) a dívida externa do Brasil zerou em 2008,
d) fechou dizendo que a grande bandeira do  Brasil era  um salário mínimo equivalente a 100 dólares e que hoje estamos em 270 dólares.
Andreas Bergamin, Estados Unidos
a)comentou a respeito dos principais desafios de convergência sobre a ótica do IFAC, afirmando que o Brasil está no caminho certo e que a implementação das normas é realista e viável, mas não é rápida.
b) que não podemos usar as IFRS como referência, pois estas são específicas para a área privada.
c) Destacou a importância da prestação de contas haja visto o envolvimento de recursos públicos.
Ian Ball, Nova Zelândia
a) Disse que a NZ foi a primeira a implantar o regime de competência
b) Que no contexto da reforma implementada no país, foram envolvidas as tarifas, subsídios e pagto do sistema.
c) Para implantação do regime de competência foi preciso uma vontade politica muito forte.
d) o sistema de competência permitiu mudanças positivas em vários setores econômicos da NZ.
Veronica Cunha S.Maior
 Destacou, o que todos já sabemos, o caminho percorrido até a edição das NBCASP.
Paulo Henrique Feijó
a) Comentou sobre a convergência , ressaltando principalmente a parceria entre a FGV e a STN para tradução das IPSAS.
b) E sobre a aderência das IPSAS com as NBCASP
c) As informações mínimas que deveram constar no Balanço Patrimonial.

Leornardo Colombini
a) Para se chegar a Contabilidade Patrimonial teremos antes que melhorar a administração Pública.
b) Em 2004 Minas Gerais zerou o déficit Orçamentário.
c) Sobre o Plano Mineiro de desenvolvimento
d) que no primeiro momento em 2003 o grande objetivo era tornar Minas o melhor lugar para se viver.
e) Ressaltou a necessidade de uma contabilidade eficiênte e tempestiva.
Ian Carruthers, Reino Unido,

a) Enfatizou a trajetória percorrida para a adoção da Contabilidade Pública pelo Regime da Competência.
b) Assuntos financeiros foram ensinados a pessoas de outras áreas.
c) Até 1999 as contas não eram publicadas no RU
d) Com o realinhamento da administração pública o prazo de julgamento das Contas que era de 355 dias, em 99 passou para 120 dias, em 2010.
Izabella Correa, CGU
a) Apresentou informações sobre o portal da transparência do Governo Federal feito pela CGU.
b) Destacou as contribuições diretas que a transparência Fiscal oferece a uma boa governança, como o aperfeiçoamento da gestão pública.
c) Que o portal da CGU conta com mais de 1 milhão de informações.
d) Que um bom portal contribui para: aperfeiçoamento da gestão pública, luta contra a corrupção, legitimização decisória, por meio da possibilidade de participação popular.
e) que o site da CGU teve nota 7,56 de uma comissão internacional, sendo a 1ª no raking geral brasileiro.
Claudia Dziobeck, FMI
a) Abordou as estáticas governamentais e o papel do contador público.
b) Salientou que o sistema GFSM é semelhante a um sistema contábil.
c) Um sistema contábil detalhado facilita a compilação dos dados.
d) Com um sistema confuso as pessoas não acessaram as informações.
e) A GFSM, visa o valor de mercado enquanto as IPSAS o valor justo.
f) Que impostos incobraveis não são reconhecidos como receitas.
Cleber Oliveira, STN
a) Apresentou uma série de relatórios econômicos, financeiros e contábeis.
b) Que as informações disponibilizadas são constantemente analisadas por técnicos do FMI, avaliando o grau de observância do Brasil.
c) Que está marcado para 2013 a implantação de um sistema de estatística para os municípios.
Domingos Poubell, SEBRAE
a) Disse que o SEBRAE já fechou os demonstrativos contábeis de acordo com as NBCASP (ainda não confirmei).
b) Que a necessidade da apuração de custos nasce da necessidade da qualidade no gasto público.
c) O sistema de custo obriga o administrador a agir de maneira correta.
d) Que o SEBRAE dispõe de diretrizes estratégicas para 05 anos e PPA para 03.
Lino Martins, Controladoria RJ
a) Comentou sobre as novas Normas de Custos
b) Que um Auditor para falar de auditoria precisa de no mínimo 15.000 horas de treinamento.
c) Comentou sobre a questão dos custos invisíveis (tempo disperdiçado, retrabalho etc) que não podem fazer parte dos custos no primeiro momento.
d) Que as Normas sobre Custos estão no site do CFC para consulta.

                             Outros pontos a destacar é a fala do Prof. Valmor Slomski, que defendeu uma contabilidade pública mais simples com apenas 02 sistemas como é a contabilidade geral, para que o aluno possa entender melhor a área pública. passando a Contabilidade Pública a se denominar Contabilidade Geral aplicada as Entidades Públicas e a idéia do Prof. Francisco que disse que em breve teremos um curso de mestrado a distância em Contabilidade Pública.

                           No meu ponto de vista devemos simplificar e aproveitar o momento para reescrevermos a contabilidade pública de uma maneira mais simples. Não tornando-a complexa em função dos maus gestores, as informações contábeis devem refletir de forma simples o que acontece na administração pública e se estão difíceis de serem entendidas pelos contadores, imagine pelo cidadão comum.

                              Este evento foi muito parecido com o de 2008. Não trazendo, hoje, grandes novidades e não foi voltada para o contador que trabalha no dia a dia no sistema de execução orçamentária e planejamento público. E pelo que conversei com alguns colegas, muitos ficaram sem saber o que foi "apreendido" no encontro e que poderá ser utilizado em seus locais de trabalho.

                             Se você que está lendo, participou do evento e tem mais informações, ou quer apenas comentar algum assunto, por favor entre em comentários para que possamos saber o que você achou desse evento.

Obrigado.

E isso ai...

Bons estudos a todos.

2 comentários:

Deisiane Leite disse...

a "nova" contabiliade pública vai trazer mudanças muito signifcativas para a administração ptblica. As tarefas vão torna-se mais rapidas e facil... contudo acredito q adotar tais mudanças (2012 para estados e a união, 2013 para municipios...), não será tão facil assim...

dificil será uma administraçao trabalhar com regime de competencia para as receitas por exemplo...isso vai demonstrar uma situação mais real da instituição.. mas acredito q isso permitirá por exemplo q as instituições realize despesas com valor aqué da receita realizada haja vista q passará a considerar o ocorrencia do fato gerador da receita e não o recebimento de fato...

acho q para preservar o equilibrio financeiro e orçamentário tão mencionado da LRF, deveria passar a considerar receitas e despesas com o regime de caixa e não com o regime de competencia como é o que caminha a padronização contabil...

Anônimo disse...

Como disse no artigo anterior: Cadê a Lei!!!! Não adianta apenas resoluções, decretos ou portarias.

Nós, que trabalhamos na administração pública nos pautamos pela legalidade.

Dessa forma entendo que para podermos realemnte entrar de "cabeça" na nova Contabilidade falta uma lei.

Agradeço o espaço.

Obrigado

Edmilson - São Paulo